Amarguras e cafunés
Tenho um fascínio por quem me consegue fazer tirar os pés da terra. E mais não digo, porque não quero.
março 01, 2013
E depois do adeus...
Não me perguntem porquê, mas criei um blog novo. Não vou mais escrever aqui e apagarei este assim conseguir importar o blog todo para o pc. O link estará no fim deste post, eventualmente. Custa-me imenso deixar este blog, especialmente porque nenhum dos posts que aqui escrevi foi em vão e todos eles fazem parte de alguma coisa (especial) da minha vida. Parece-me que é tudo... Assim me despeço de vocês e agradeço-vos por me terem acompanhado durante este tempo todo através deste meu 2º blog. Fica aqui então o link para o meu novo blog, sigam se quiserem. Até sempre...
fevereiro 15, 2013
Eu não sou de ninguém, mas o mundo é meu. O mundo é meu, porque o mundo é dos loucos. E este noite, eu auto proclamo-me dona do mundo. Dona do mundo, porque a loucura é minha dona. Minha e de todos os loucos que vagueiam na escuridão do dia e se achavam perdidos e se perderam achados. Perdidos nas enfadonhas horas e achados na insanidade de tudo o que nunca foram. Loucos porque só nós reconhecemos a essência do sol a bater-nos na cara e do vento a varre-nos o ser. Loucos porque do infortúnio tropeçámos intencionalmente no auge da felicidade, o nirvana dos nossos dias cinzentos. Antes assim seja, que no mal tivéssemos encontrado o bem e do inferno tivéssemos feito o céu. Idolatras do amanha que não tarda e da lua que ainda está por aparecer, assim que o sol se puser; tudo no seu compasso de existência e na precisão exata dos insanos, que têm a capacidade de aguardar por tudo o que ainda não houve. Somos apaixonados pelo drama que vira comédia, o amor que vira tragédia e vice-versa. Amantes dos livros com fragrância clássica, -não velha-, amantes das músicas que nos viram ainda mais loucos, amantes de outros loucos, que nos fazem sempre cometer mais uma loucura.
janeiro 20, 2013
Parece que a minha vida parou. Como se não houvesse mais nada para ser vivido, ou mais sorrisos para serem enxergados, ou mais lágrimas para serem enxugadas ou mais erros para serem cometidos. Parei a minha vida, porque não há mais nada aqui: os sítios estão vazios, as pessoas insípidas e os dias carregados de monotonia. Não pertenço aqui, toda a gente o sabe. É tudo demasiado pequeno para os sonhos que eu carrego, para as aventuras que eu quero ter, para os lugares onde me quero perder e para as pessoas onde me quero encontrar.
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